23 outubro 2012

Fanfic Uma Paixão Eterna - Capítulo 3

Demorei, mas fiz um bem grandinho, como prometido... Não se esqueçam de comentar com opiniões, dúvidas e sugestões. Espero que gostem...

 
Uma paixão Eterna

Capítulo 3 - Partindo

Palavras: 1.999

Edward e eu fomos pegar meu carro, depois que todos tinham saído, como eu pedi, queria evitar perguntas.
Foi um começo de dia muito agradável e eu não queria que acabasse, então não resisti ao impulso de convidar Edward para entrar, afinal, o máximo que poderia acontecer era ele dizer o quanto eu sou sem graça e ridícula em achar que alguém como ele gostaria de passar mais algum tempo com uma chata feito eu. E... não sei se foi por pena, ou se ele estava muito carente, mas o pior não aconteceu.
Exatamente agora, aquele anjo estava sentado no MEU sofá, ME esperando. Voltei para a sala com as torradas que havia preparado. Sentei ao lado de Edward e ele passou os braços em minha volta, me puxando para mais perto. No mesmo instante, meu coração começou a bater de forma acelerada e audível, me deixando envergonhada e me fazendo corar imediatamente.
___ Não quer torrada? – eu disse, me aconchegando em seus braços, o batimento ainda acelerado.
Ele pegou uma e pareceu gostar. A televisão estava reprisando um jogo que nenhum de nós assistia. Em momento algum Edward parava de olhar em meus olhos, e eu não resistia a fazer o mesmo.
Depois de um tempo, eu concluí que Charlie chegaria logo e eu precisava fazer seu jantar. Eu me afastei e ele deu um resmungo e me olhou com um bico, como um bebê fazendo manha.
___ Tenho que fazer o jantar de Charlie – expliquei.
___ Não me convenceu – ele falou, ainda de bico.
___ Ah, Edward, eu juro que o que eu mais quero é ficar aqui para sempre, mas meu pai tem que comer.
___ Pelo o que eu me lembre, Charlie viveu todos esses anos sem você e está vivo. Ele não morreria de jantar pizza uma noite.
___ Eu amo meu pai, mas ele é muito carrancudo, nós combinamos que eu faria o jantar e se eu não fizer ele vai dar um ataque. – eu realmente amava meu pai, mas ele era extremamente machista – Aliás, ele vai ter um ataque cardíaco se chegar em casa e nos encontrar aqui.
___ OK, eu vou. Mas... só com uma condição... – ele falou em sua voz de seda e me olhou maliciosamente.
___ O q... – mas não deu tempo de continuar, Edward pegou meu rosto nas mãos e me beijou.
Seus lábios gelados trabalhavam com o meu em uma sincronia perfeita. Meus lábios se moldaram aos deles e logo deram passagem para a invasão de sua língua. Suas mãos ainda estavam em meu rosto e eu passei meus braços por suas costas puxandô-o para mim. Ele interrompeu o beijo.
___An...  Bella, acho melhor se controlar, como você disse, Charlie não gostaria de nos ver aqui, principalmente sem roupa. – ele falou rindo.
Eu me vi corar e mostrar e língua para ele, como uma criança de quatro anos.
___ Sabe... Charlie não vai chegar tão cedo, e também... faz tempo que não comemos pizza, deu até uma vontade agora. – eu disse, agora era eu que o olhava maliciosamente.
___ Então não vai me deixar ir embora?
___ Você quer ir? – eu perguntei em tom tristonho, me sentido uma idiota.
___ Sua tolinha – ele falou e quando eu pisquei, seus lábios estavam nos meus novamente.
Dessa vez eu me concentrei para ser racional e não fazer nada que tirasse sua boca da minha antes de perdermos o fôlego.
Mas foi outra coisa que nos interrompeu... Devíamos estar nos beijando a um bom tempo, porque não ouvimos a radiopatrulha de Charlie estacionando, nem ouvimos ele abrindo a porta. Mas era impossível não escutar seu grito.
___ Isabella Swan, mas o que é isso? – ele chegou em uma hora nada boa, Edward e eu estávamos não só nos beijando, mas eu havia acabado de perder o controle novamente e Charlie foi mais rápido que Edward. Eu estava deitada em cima dele, no sofá.
Edward me levantou para poder fazer o mesmo e sentar. Eu parei para em endireitar e ele tinha sumido. Estava em pé, na frente de Charlie, me impossibilitando de ver a expressão furiosa de meu pai.
___ Chefe Swan, eu sou Edward Cullen, filho adotivo do Dr. E Sra. Cullen. – Edward se apresentou, como se nada tivesse acontecido, como se Charlie não estivesse lá segundos atrás. Como ele podia ser to confiante de si mesmo? Se fosse Reneé parada em frente a porta, tudo bem, ele poderia usar o poder de seus olhos e ela já o amaria.
___ Saia já daqui! – Charlie gritou após respirar fundo.
Eu nunca havia me zangado com Charlie, até agora... O modo como ele simplesmente expulsou Edward de casa me revoltou completamente e antes que algum deles pudesse dar um passo ou dizer uma palavra eu falei em um tom que nunca usara:
___ Ele fica. – respirei fundo e continuei – Ele é meu convidado e se você chegou em uma hora ruim, eu sinto muito. Sinto muito por te pegar de surpresa. Sinto muito por ter perdido o controla por um minuto, mas deve ser de família não é?! Com quantos anos mamãe estava grávida de mim mesmo?! E realmente sinto muito por você não perceber que até sua filha já cresceu e você está aí, parado, sem uma vida, nessa cidade, indo do trabalho para casa e de casa para o trabalho... Mas isso não é para mim, ninguém consegue viver assim. A propósito, eu não fiz o seu jantar, não vai me mandar subir já para o meu quarto porque eu tenho que cumprir com as minhas responsabilidades, pois você cumpri com as suas?! Não deve ser muito difícil cumprir com responsabilidades quando sua responsabilidade é ser chefe de uma cidadezinha onde o único perigo é a dengue, ir pescar nos fins de semana e ligar para a pizzaria... Ops... Me esqueci de que agora também é jogar todas as mágoas da sua vida fracassada e da perda de sua esposaem cima de mim! – eu estava gritando e chorando, e não sei o que me deu. Eu jamais havia falado com Charlie daquele modo. Eu jamais havia falado com alguém daquele modo. Eu queria me desculpar e dar um abraço no homem que estava de boca aberta na minha frente... - quer dizer, tinham dois, mas no outro eu queria dar um beijo - Mas eu tinha de ser racional e aceitar que disse apenas a verdade, eu não iria aguentar aquilo por muito mais tempo, só aguentava porque escondia de mim mesma.
___ Já chega! Se eu sou tão ruim assim, você não merece ficar comigo. Vá arrumar sua malas, você vai voltar a morar com sua mãe. – meu pai estava chorando, eu nunca em minha vida tinha visto isso antes.
Mas nem suas lágrimas me fizeram sentir dó, ele realmente era daquele jeito e eu só ficava com mais raiva a cada minuto. Peguei a mão de Edward e subi as escadas, puxando-o comigo.
___ Não se preocupe, eu só vou arrumar minhas malas. – gritei para meu pai entre as lágrimas.
Eu subi e comecei a pegar tudo e colocar em minhas malas de viagem, não queria ir com minha mãe, não agora... Mas se fosse minha única opção, eu iria.
___ Bella, você não vai voltar para o Arizona, vai?! – Edward me perguntou e eu identifiquei apenas dúvida em sua voz – Quer dizer... Se você quiser, nada irá te impedir. Mas essa é a questão... Você quer? – agora seu tom era triste.
___ É claro que eu não quero... Mas a questão é que eu fui expulsa de casa e não aguento mais ficar aqui. Eu não tenho para onde ir Edward... E acho que a única solução é voltar. – gaguejei um pouco na última parte.
___ Isso não é solução, é uma tragédia... Para mim, quero dizer – ele deu meu sorriso torto perfeito – E, além do mais, você teria para onde ir.
___ Teria?! Então, por favor, me fala, porque eu realmente não sei.
___ Bom... A casa onde eu moro com meus irmãos e minha família adotiva é bem grande e... Você teria de ficar no meu quarto mas... Sabe... An... Sem pressão. – ele se enrolou.
___ Edward... Eu juro que o problema não é o companheiro de quarto – olhei para ele maliciosamente – Mas... Eu tenho certeza de que sua família não iria querer uma estranha desajeitada andando e quebrando tudo na casa deles. – verbalizei o óbvio.
___ Bella, eles não se importariam se eu dissesse que é importante para mim. E logo gostariam de você, todo mundo gosta. E também – ele deu de ombros – se eles não quisessem, nós poderíamos ir só nós dois, ou só você, para um hotel aqui, ou até... reformar o chalé de minha mãe e morar lá. – percebi sua insegurança quanto ao segundo plano.
___ Edward, eu sinto muito mesmo, mas isso nunca vai dar certo e eu vou me sentir uma intrusa.
___ Ei, eu te achei e não vou te perder... Eu não vou ficar longe de você Bella. Se você prefere assim, nós ficamos em qualquer hotel em qualquer lugar do mundo... Mas, por favor, Bella, não vá sem mim. – seu tom suplicante me despedaçou.
___ Tudo bem, calma... Eu também não quero me afastar de você. Sim, nós vamos para onde você quiser, juntos.
___ Para onde eu quiser? Promete?
___ Edward, nós não vamos para sua ca...
___ Eu sei... É que eu estava pensando em um lugar... Bom, não tem nada de errado com o lugar, mas... talvez aconteça algo desagradável lá, e talvez você me veja de uma maneira diferente, como um louco revoltado. Mas eu sinto que já passou da hora de isso acabar. Tanto nós, quanto ele, temos curiosidade e pode ser que dê certo. Não custa tentar.
___ Você quer ir atrás do seu pai. – ele não precisava me explicar, era fácil entender Edward, como se nossos pensamentos estivessem sincronizados. – OK, nós vamos. Eu não me importo como vou te ver, desde que te veja. Vamos lá, e você vai conseguir vencer essa batalha, porque eu estarei sempre ao seu lado.
___ Obrigada, eu vou avisar minha família e volto para te pegar. – ele avisou e me deu um beijo longo o suficiente para disparar meu coração, e depois, beijou minha testa suavemente e saiu do quarto.
Em um dia, eu tinha conhecido a pessoa com quem queria ficar para sempre, e então, nesse dia, minha vida muda completamente e eu sou apenas uma menina de 18 anos, faltando apenas dois meses para me formar no ensino médio que vai abandonar a escola, o pai, os amigos e toda a sua vida, para ficar com o menino de passado obscuro que é o amor de sua vida.
E de repente, eu tinha certeza de três coisas: primeira, eu tinha acabado de conhecer Edward e já confiava nele, mais do que em mim mesma; segunda, ele tinha um passado misterioso e obscuro e um lado, como ele mesmo disse, ruim, onde ele era o louco; e terceira, a única em que eu realmente acreditava, ele era o amor da minha vida e isso jamais iria mudar.
Então, agora eu estava abandonando toda a minha vida, onde eu não estava feliz, para ir embora para Deus sabe onde com ele. E eu sabia que não iria me arrepender, porque eu estava ignorando completamente a minha mente e seguindo apenas meu coração. Eu vou com Edward até o fim e ele vai se livrar desse trauma, desse ser obscuro que ele diz viver dentro de seu corpo.
Eu sabia que estava seguindo o caminho certo, porque agora, a única coisa que eu não só queria, mas precisava, era ele, seu abraço, seu beijo, sua voz de seda, seu rosto de anjo, seus movimentos graciosos e perfeitos, seu cheiro que não tinha como explicar...
Eu precisava dele, e quando ele chegasse, não importava mais o resto. Eu iria embarcar em uma jornada com a única pessoa que eu embarcaria. Eu o amava.






Então o que acharam? Comentem, porfavor!!! Amanhã posto o próximo...
     ...xoxo...

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